Gratidão é a memória
que vem do coração
     



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00 de Setembro de 2006

Não me lembro o dia, a data ou a hora. Essa frase parece-me familiar, talvez eu mesmo a tenha usado noutro post. Mas é a verdade. Pode fazer um tempo, mas pode ter sido hoje.
Cheguei correndo, não me lembro de onde. Achei que ela estaria me esperando, mas não. Procurei em tudo... e nada! Por onde anda?
Desisti. Talvez tenha descoberto outra boca, outro cheiro, outro mundo. Pegou o carro, viajou, foi a uma festa, fugiu, ganhou o mundo. Ou talvez tenha simplesmente ido embora. Compreendi, há muito tempo não sou dono de ninguém.
Peguei um relatório importante que precisava ser entendido. Mas uns e zeros misturavam-se numa sinfonia sem ritmo. Mais e menos não faziam sentido e multiplicações disfarçavam-se de divisões.
Será que devo ligar? E se estiver bem e for indiferente?
Tentei ler as notícias do dia. Os jornais ainda estavam embalados, nem sei quanto tempo não os leio. Interessei-me por uma história de um roubo que terminou em gol. Estranho, talvez eu tenha misturado o cotidiano com o esporte.
Será que devo ligar? E se atender outra voz?
Na televisão, os canais não faziam sentido algum. O futebol seguiu um beijo ardente e os golfinhos nadaram rumo a um clip do Eminem. Acho que estou desatento. Sinto sua falta.
Será que devo ligar? E se ninguém atender?
Já nem sei que pensamentos passavam pela minha cabeça enquanto devorava um saco de cebolitos com uma lata de guaraná. Meus olhos estavam fixados em um ponto no vazio, a espera que algo acontecesse. Dane-se.
- Alô?




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