Quando Pedro fala de Paulo, sei mais sobre Pedro do que sobre Paulo
     



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05 de Novembro de 2013

O idiota da balada é um vídeo perfeito do que de mais vazio pode ter um novo rico brasileiro, alpinista social ou outro adjetivo pejorativo para descrever um cidadão que se esconde atrás de uma pilha de dinheiro pra mascarar um olhar inseguro, falta de competência e um cordão de puxa sacos.
Aliás, o brasileiro está se tornando, na média, o que tem de pior no ser humano. Por isso, cada decisão que se toma com o intuito de ajudar, produz o efeito oposto. O sistema de cotas, por exemplo, que lotou a USP de menos favorecidos (e menos inteligentes também), não serviu pra massificar a cultura, mas sim, para instituir naquela que já foi uma grande instituição de ensino, a baderna e a vagabundagem.
Confunde-se no dia-a-dia o que é certo e errado. Só para esclarecer, invadir propriedade privada, mesmo que abandonada, não é legítimo. Quem foi que disse que o estado é responsável por sua moradia, saúde e alimentação? Por mais difícil que possa parecer e embora paguemos impostos, você é problema seu.
Confesso que quase desisti de escrever este texto, mas movo-me por um incansável exercício de cidadania. Era óbvio que as linhas de ônibus sofreriam alterações (pra pior) com o veto no aumento da tarifa. Se você esteve nas manifestações (era sim, só por causa dos seus 20 centavos) e não foi afetado, parabéns: você é um otário, mas com sorte.
Pra quem agora viu evaporar linhas mais confortáveis e têm de pegar ônibus lotados (e vários, quando antes era só um), acostume-se com o que é o mundo. O que manda é o dinheiro - não daquele otário que acha que é rei ao gastar R$ 50 mil numa noite - mas da máquina comercial que move o Brasil.
Enquanto, no Rio, começa a demolição do Elevado Perimetral, em São Paulo se constrói um ainda pior: a nova linha do metrô rasga o Campo Belo com o que tem de mais feio da construção civil. Ponderando que vai proporcionar uma bela vista para os passageiros do monotrilho, ouço desde a época da faculdade que as vias elevadas são o que há de pior na arquitetura urbana... será que só eu fui nessa aula?
E ainda fica surpreso o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com os números absurdos pagos pelo Seguro Desemprego, mesmo com as máscaras estatísticas que aplica o governo: 1% do PIB, R$ 47 bilhões. Como é possível termos um índice de desemprego tão baixo e uma conta tão alta? Por causa do brasileiro.
E esse número revela que o brasileiro é, na média, pilantra. Pula de emprego em emprego, sem ter compromisso com nenhum - mais ou menos como Alexandre Pato cobrou aquele pênalti que eliminou o Corinthians.
Como a carência de mão de obra é grande, o picareta sempre arruma outra oportunidade e, às vezes, até faz um acordo pra ser registrado somente depois do fim do benefício, garantindo duas rendas.
Seja pela duplicidade de salário ou pela simples vagabundagem de ficar periodicamente 4 meses recebendo sem fazer nada, o brasileiro se torna tão pilantra quanto aqueles fiscais do ISS que aplicaram um golpe de R$ 500 milhões.
Se você já se encostou de propósito no seguro desemprego ou conhece alguém que fez isso, deveria se enquadrar na mesma situação do golpista que se vangloriava para a ex-namorada que era corrupto.
E, se por acaso, um de vocês participou de uma marcha contra a corrupção, sem perceber, estava na verdade marchando contra si mesmo. Na maior cara de pau.




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